Por Welliton Resende
Já virou rotina no nosso subtraído e roubado estado do Maranhão. De dois em dois anos é a mesma coisa, pois o processo eleitoral no Brasil nunca termina. Mesmo após as eleições, é a vez das intermináveis disputas judiciais para ver quem fica com o cargo eletivo. Aqui, bem longe da vontade do eleitor que depositou sua esperança no sufrágio.
Enfim, mazelas à parte, em uma passada rápida pelo interior do estado se percebe que as campanhas eleitorais já estão a todo vapor. Embora alguns candidatos deixem mesmo para derramar a dinheirama no mês de setembro.
Prepare-se para o chão tremer quando setembro chegar. No entanto, mesmo agora, já se nota a grande movimentação de carros de som, motos de som, bicicletas de som e toda forma de parafernália sonora que serve para massificar o nome e o número do candidato na cabeça do eleitor.
E também não podemos deixar de citar o exercito de pessoas que fazem o trabalho de "formiguinhas". Essas pessoas saem de casa em casa pedindo votos para determinados candidatos entregando santinhos, adesivos e demais materiais impressos. Uma festa para as gráficas que neste período lucram absurdas somas. Além dos "formiguinhas"; existem também os "bandeirantes", que são pessoas pagas para empunhar as bandeiras dos candidatos.
E uma das partes mais caras da campanha, sem sombra de dúvidas, é a plotagem de veículos. Caros leitores, não pensem que a plotagem sai de graça, pois cada pessoa que empresta o seu veículo para servir de outdoor ambulante recebe, no mínimo, um tanque de combustível por semana. Fora os custos com a plotagem em si, que é um processo de fotografia adesiva.
E a grande pergunta: quem paga toda essa conta? Raciocine comigo, o salário de um prefeito(a) no Maranhão fica em torno de R$ 8 a 15 mil mensais. Isto em valores brutos, pois ainda incidirá a alíquota de 27,5% do imposto de renda. Ao final, não sobra muita coisa e se torna praticamente impossível levar uma vida de marajá (como a maioria dos prefeitos levam). Ou seja, é um "investimento" que não trará retorno algum ao candidato.
Tudo isso serviu para mostrar que quanto mais alto for o custo da campanha, maior será o comprometimento dos cofres públicos. Pois a conta deverá ser paga e com juros altíssimos. Negociatas, agiotagem, direcionamentos a empresas, servidores fantasmas...são algumas formas utilizadas para o pagamento das dívidas contraídas na campanha eleitoral.
E quem paga essa conta? Adivinhem só!
Vale o ditado: "campanha cara, município ferrado"
Já virou rotina no nosso subtraído e roubado estado do Maranhão. De dois em dois anos é a mesma coisa, pois o processo eleitoral no Brasil nunca termina. Mesmo após as eleições, é a vez das intermináveis disputas judiciais para ver quem fica com o cargo eletivo. Aqui, bem longe da vontade do eleitor que depositou sua esperança no sufrágio.
Enfim, mazelas à parte, em uma passada rápida pelo interior do estado se percebe que as campanhas eleitorais já estão a todo vapor. Embora alguns candidatos deixem mesmo para derramar a dinheirama no mês de setembro.
Prepare-se para o chão tremer quando setembro chegar. No entanto, mesmo agora, já se nota a grande movimentação de carros de som, motos de som, bicicletas de som e toda forma de parafernália sonora que serve para massificar o nome e o número do candidato na cabeça do eleitor.
E também não podemos deixar de citar o exercito de pessoas que fazem o trabalho de "formiguinhas". Essas pessoas saem de casa em casa pedindo votos para determinados candidatos entregando santinhos, adesivos e demais materiais impressos. Uma festa para as gráficas que neste período lucram absurdas somas. Além dos "formiguinhas"; existem também os "bandeirantes", que são pessoas pagas para empunhar as bandeiras dos candidatos.
E uma das partes mais caras da campanha, sem sombra de dúvidas, é a plotagem de veículos. Caros leitores, não pensem que a plotagem sai de graça, pois cada pessoa que empresta o seu veículo para servir de outdoor ambulante recebe, no mínimo, um tanque de combustível por semana. Fora os custos com a plotagem em si, que é um processo de fotografia adesiva.
E a grande pergunta: quem paga toda essa conta? Raciocine comigo, o salário de um prefeito(a) no Maranhão fica em torno de R$ 8 a 15 mil mensais. Isto em valores brutos, pois ainda incidirá a alíquota de 27,5% do imposto de renda. Ao final, não sobra muita coisa e se torna praticamente impossível levar uma vida de marajá (como a maioria dos prefeitos levam). Ou seja, é um "investimento" que não trará retorno algum ao candidato.
Tudo isso serviu para mostrar que quanto mais alto for o custo da campanha, maior será o comprometimento dos cofres públicos. Pois a conta deverá ser paga e com juros altíssimos. Negociatas, agiotagem, direcionamentos a empresas, servidores fantasmas...são algumas formas utilizadas para o pagamento das dívidas contraídas na campanha eleitoral.
E quem paga essa conta? Adivinhem só!
Vale o ditado: "campanha cara, município ferrado"
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